Como a torcida do América é uma ansiedade só a respeito dos jogadores que virão com pinta de titulares para a Série D, resolvi dar uma fuçada nos nomes que vêm sendo especulados.
Para começar, a camisa 1. O goleiro Andrey, que era o titular no rebaixamento de 2014, atualmente defende o Brasiliense, que está na final do Candangão e, logo, logo, não terá mais campeonato para disputar.
Por coincidência, ele deu entrevista na última quinta-feira e falou, entre outras coisas, sobre o ápice de sua carreira. Seguem trechos:
Peter Cech de Natal
"No começo de 2014, eu tomei uma pancada na cabeça e tive traumatismo craniano. Quando eu voltei a jogar (no América de Natal), tive receio e resolvi usar o capacete de rúgbi, auxilia na segurança. Dá uma resistência maior. Resolvi usar e o pessoal começou a comentar. E mesmo sem precisar eu fui deixando. Usei até quando eu estava no Irã, quase três anos. Mas, no fim de 2014, eu não precisava mais. Não tinha medo nenhum. É que ele atrapalha a visão periférica, mas, se não atrapalhasse, eu teria deixado até hoje."
Brasiliense
"O pessoal do Brasiliense me ligou. Eu estava no Macaé. Lá, eu jogava com o Romarinho (filho de Romário). Sempre procuro informação antes de fechar com algum time e perguntei a Romarinho. Ele falou para eu vir, que ia gostar, só me deu boas informações. É o que ele falou mesmo. O pessoal me recebeu superbem. O clima é bom, descontraído. Estrutura boa para trabalhar. Quando a gente está feliz a tendência é produzir melhor."
Ápice
"O momento em que eu estava mais pleno e feliz, jogando bem, mas não com tanta visibilidade, foi no América-RN. Primeiro, Natal é um lugar que eu gosto demais. A gente jogava numa estrutura de Copa do Mundo. Naquele ano (2014), nós chegamos até as quartas de final da Copa do Brasil. Joguei no ABC e no América, mas o América é especial. Até hoje, sou lembrado lá. Falo isso com orgulho."
Fonte: Superesportes