Estreia em qualquer coisa é sempre carregada de muita ansiedade. E não é clichê. Pegue o professor mais experiente do mundo - ele sente um friozinho na barriga antes de entrar na sala de aula no primeiro dia do ano/semestre letivo.
Com atletas, mesmo os profissionais, não seria diferente. Tem gente que nem consegue dormir direito. Tem gente que sonha ou tem pesadelo a respeito do que acontecerá no primeiro jogo. Alguns têm mais fome; outros, nenhuma. Uns ficam mais calados; outros, mais empolgados.
Torcedor também passa por isso. Entretanto, o mais legal disso é aquela sensação de que algo muito bom está prestes a acontecer.
O Campeonato Potiguar 2017 está cheio de expectativa. Todo mundo tem muita coisa em jogo. O Santa Cruz, o novato, por exemplo, não quer nem pensar em ser time ioiô e, portanto, quer passar longe do risco de rebaixamento.
O ASSU sabe o peso que tem para sua cidade e sonha em chegar mais longe nesta temporada. Fez festa nos seus 15 anos, fez boa pré-temporada e quer marcar a data de forma positiva, assim como fez o América no ano de seu centenário.
Potiguar e Baraúnas, que já foram campeões, hoje lutam contra um mar de adversidades para manter Mossoró no mapa esportivo. O Nogueirão segue fechado e ambos têm boas equipes, mas começaram muito tarde sua preparação.
O Globo atingiu um momento crucial em sua história: talvez este seja o ano de maior investimento, vez que manteve quase 100% da equipe e da comissão que avançou de fase na Série D 2016. Para um clube que já foi vice, pode-se dizer que a pressão agora é para entrar no rol dos campeões potiguares.
O Alecrim vive um jejum de 31 anos sem nem ao menos conquistar um título de turno. O centenário representante de um dos bairros mais tradicionais de Natal teve um planejamento bem mais tranquilo do que o do ano passado, quando o time chegou a disputar uma final de turno. Logicamente, que a pressão por um resultado melhor do que aquele também se apresenta.
E é claro que a maior pressão de todas se concentra em ABC e América. O alvinegro entra como franco favorito pelo tamanho do investimento. É o atual campeão, manteve o elenco, a comissão técnica e dispõe dos sonhados recursos da Série B à disposição para investimento. Essa pressão ainda foi elevada com a decisão de interromper a prè-temporada por 13 dias para os jogadores e pelas férias de 60 dias de Geninho, que só comandou um coletivo a 4 dias da estreia. Vitória sobre o Globo e o assunto morre. Empate ou derrota e a conta será cobrada.
O América enfrenta pressão de mesmo nível. Vindo de um terrível 2016, que findou com um inédito e vergonhoso rebaixamento para a Série D, o clube jura que aprendeu a lição. Contratou um elenco e uma comissão técnica para a temporada 2017. O presidente jura que nada abalará o planejamento de terminar o ano de volta à Série C. Os contratados chegaram com o aval de Felipe Surian e a supervisão de Moura, sem interferências da diretoria. Do pouco dinheiro é preciso fazer muito, pois a torcida não quer nem pensar em passar vergonha novamente no estadual e na Copa do Nordeste. Daí a pressão: o torcedor não vai se contentar com nada diferente de vitórias. Só elas podem garantir que o planejamento seja cumprido à risca. E ninguém quer saber se o ABC tem mais dinheiro: o América é obrigado a ser campeão e pronto. É ou não é muita pressão?
Aliás, nestas vésperas de estreia, sempre as TVs fazem reportagens especiais mostrando a expectativa dos torcedores. A da Intertv Cabugi entrevistou um torcedor no CT americano. O cara não teve nem pena: disse que o time era só correria, que parecia time de bairro e que ele não estava gostando. Boa parte da torcida americana é chata assim. Senti pena do América.
De minha parte, tenho muita fé no time de Felipe Surian. Não tenho nem medo de quebrar a cara. Já postei que Marcos Júnior vai arrebentar, que Dija Baiano poderia vestir a 10 com tranquilidade, que o time foi surpreendentemente muito bom já na fase de treinamentos. Se minhas impressões estiverem erradas, paciência. Hoje às 20h vamos ter um pequeno retrato disso.
E por tudo que está em jogo, aposto que este estadual será muito equilibrado. Não acredito num lanterna estilo Palmeira de Goianinha-2016. Poderemos até ter algum time que se agarre com a lanterna desde cedo, mas não acredito em goleadas em sequência no coitado nem em rebaixamento muito antecipado. Por isso mesmo acredito que teremos uma disputa bem mais acirrada para fugir dessa posição, envolvendo mais equipes.
Na disputa de título, acho que somente o Globo tem potencial para abalar a polarização entre América e ABC, especialmente no primeiro turno, até porque o ABC deu essa vacilada no planejamento.
Claro que podemos ter tudo muito diferente, mas estou falando de expectativa. E ela é fruto do que vem acontecendo até agora. Se ela não falhar, teremos um senhor campeonato estadual. Que o Brasil nos veja assim, e com arquibancada cheia, a partir das 20h de hoje na telinha do EI MAXX!
Com atletas, mesmo os profissionais, não seria diferente. Tem gente que nem consegue dormir direito. Tem gente que sonha ou tem pesadelo a respeito do que acontecerá no primeiro jogo. Alguns têm mais fome; outros, nenhuma. Uns ficam mais calados; outros, mais empolgados.
Torcedor também passa por isso. Entretanto, o mais legal disso é aquela sensação de que algo muito bom está prestes a acontecer.
O Campeonato Potiguar 2017 está cheio de expectativa. Todo mundo tem muita coisa em jogo. O Santa Cruz, o novato, por exemplo, não quer nem pensar em ser time ioiô e, portanto, quer passar longe do risco de rebaixamento.
O ASSU sabe o peso que tem para sua cidade e sonha em chegar mais longe nesta temporada. Fez festa nos seus 15 anos, fez boa pré-temporada e quer marcar a data de forma positiva, assim como fez o América no ano de seu centenário.
Potiguar e Baraúnas, que já foram campeões, hoje lutam contra um mar de adversidades para manter Mossoró no mapa esportivo. O Nogueirão segue fechado e ambos têm boas equipes, mas começaram muito tarde sua preparação.
O Globo atingiu um momento crucial em sua história: talvez este seja o ano de maior investimento, vez que manteve quase 100% da equipe e da comissão que avançou de fase na Série D 2016. Para um clube que já foi vice, pode-se dizer que a pressão agora é para entrar no rol dos campeões potiguares.
O Alecrim vive um jejum de 31 anos sem nem ao menos conquistar um título de turno. O centenário representante de um dos bairros mais tradicionais de Natal teve um planejamento bem mais tranquilo do que o do ano passado, quando o time chegou a disputar uma final de turno. Logicamente, que a pressão por um resultado melhor do que aquele também se apresenta.
E é claro que a maior pressão de todas se concentra em ABC e América. O alvinegro entra como franco favorito pelo tamanho do investimento. É o atual campeão, manteve o elenco, a comissão técnica e dispõe dos sonhados recursos da Série B à disposição para investimento. Essa pressão ainda foi elevada com a decisão de interromper a prè-temporada por 13 dias para os jogadores e pelas férias de 60 dias de Geninho, que só comandou um coletivo a 4 dias da estreia. Vitória sobre o Globo e o assunto morre. Empate ou derrota e a conta será cobrada.
O América enfrenta pressão de mesmo nível. Vindo de um terrível 2016, que findou com um inédito e vergonhoso rebaixamento para a Série D, o clube jura que aprendeu a lição. Contratou um elenco e uma comissão técnica para a temporada 2017. O presidente jura que nada abalará o planejamento de terminar o ano de volta à Série C. Os contratados chegaram com o aval de Felipe Surian e a supervisão de Moura, sem interferências da diretoria. Do pouco dinheiro é preciso fazer muito, pois a torcida não quer nem pensar em passar vergonha novamente no estadual e na Copa do Nordeste. Daí a pressão: o torcedor não vai se contentar com nada diferente de vitórias. Só elas podem garantir que o planejamento seja cumprido à risca. E ninguém quer saber se o ABC tem mais dinheiro: o América é obrigado a ser campeão e pronto. É ou não é muita pressão?
Aliás, nestas vésperas de estreia, sempre as TVs fazem reportagens especiais mostrando a expectativa dos torcedores. A da Intertv Cabugi entrevistou um torcedor no CT americano. O cara não teve nem pena: disse que o time era só correria, que parecia time de bairro e que ele não estava gostando. Boa parte da torcida americana é chata assim. Senti pena do América.
De minha parte, tenho muita fé no time de Felipe Surian. Não tenho nem medo de quebrar a cara. Já postei que Marcos Júnior vai arrebentar, que Dija Baiano poderia vestir a 10 com tranquilidade, que o time foi surpreendentemente muito bom já na fase de treinamentos. Se minhas impressões estiverem erradas, paciência. Hoje às 20h vamos ter um pequeno retrato disso.
E por tudo que está em jogo, aposto que este estadual será muito equilibrado. Não acredito num lanterna estilo Palmeira de Goianinha-2016. Poderemos até ter algum time que se agarre com a lanterna desde cedo, mas não acredito em goleadas em sequência no coitado nem em rebaixamento muito antecipado. Por isso mesmo acredito que teremos uma disputa bem mais acirrada para fugir dessa posição, envolvendo mais equipes.
Na disputa de título, acho que somente o Globo tem potencial para abalar a polarização entre América e ABC, especialmente no primeiro turno, até porque o ABC deu essa vacilada no planejamento.
Claro que podemos ter tudo muito diferente, mas estou falando de expectativa. E ela é fruto do que vem acontecendo até agora. Se ela não falhar, teremos um senhor campeonato estadual. Que o Brasil nos veja assim, e com arquibancada cheia, a partir das 20h de hoje na telinha do EI MAXX!