Em entrevista ao
Globoesporte.com, o presidente do Remo André Cavalcante, dentre outras coisas, falou sobre tudo o que envolve o caso do jogador Sapé, do Botafogo-PB:
"Em 2014, já houve uma briga na federação paraibana por isso. Não é usual esse procedimento [de um contrato de jogador ser assinado por procuração], mas eu conversei com o presidente da federação paulista e ele me disse que lá não se faz isso, assim como aqui [no Pará], conforme o Coronel Nunes [presidente da federação paraense e que, inclusive, assumiu interinamente a presidência da CBF neste ano] também me disse. Já no Rio de Janeiro, a federação me disse que costuma acontecer isso. Mas em qualquer instituição existe hierarquia e essa procuração foi assinada apenas pelo presidente do Botafogo-PB [???], suprimindo a competência do vice. Então entendemos que existe uma ilegalidade gritante nisso, além de outras coisas que eu prefiro não comentar nesse momento."
Assinatura do presidente do Botafogo-PB? E falta a do vice? E o problema não era a assinatura do presidente do Conselho Fiscal do CSP no lugar da assinatura do presidente do CSP? Pelo jeito, há muito mais coisas neste caso do que vem sendo divulgado pela imprensa.
Sobre o elenco, André ainda disse: "É uma sinuca de bico. Na medida em que você acredita que pode voltar, existe também uma série de compromissos e despesas que serão geradas para deixar o elenco em atividade. Eu conversei com o elenco e expliquei isso que estou dizendo para vocês, e que acreditamos na volta do clube ao campeonato. Vai ter atleta que vai querer ficar e que nos interessa também para 2017. E vai ter atleta que vai preferir ir embora. Cada um de forma individual vai conversar com a diretoria para ver sua situação."
Na próxima semana, acredito que essa questão ficará mais clara.