É diferente. Química perfeita eu diria. A união América e Roberto Fernandes está acima de qualquer explicação que se possa dar. Apenas bateu e valeu.
Um técnico que vinha inexplicavelmente em baixa em 2012 e um clube querendo fazer o encontro entre tradição e desempenho em campo. Tudo para dar errado, mas deu certo.
Como o América faz bem a Roberto Fernandes! E como Bob faz bem ao Mecão! A sinergia da dupla lembra o Casal 20, antiga série da TV. Nada abala de verdade a relação. A pequena separação de pouco mais de um ano entre 2013 e 2014 foi o respiro necessário para que ambos enxergassem o quanto foram feitos um para o outro. E como foram feitos um para o outro!
A torcida do América o tem como mito. Todos sabemos porquê. Já perceberam como Bob nunca foi chamado de burro pelos torcedores? Sabem o quanto isso é raro no futebol, e principalmente considerando-se o nível de exigência da torcida americana?
O danado é que Bob tem uma estrela enorme no América. Coloca um jogador e ele faz gol. Ontem foi assim com Daniel Costa. Maguinho entrou e com menos de um minuto serviu Max. E seus times atacam com velocidade, coisa que a torcida adora.
Independente do que possa ocorrer daqui para frente, Bob já deixou dois presentes inesquecíveis neste ano do centenário: duas estreias irrepreensíveis, coisas não vistas por aqui há muito tempo. A primeira com o América jogando o fino da bola no estadual. A segunda com um América fazendo a melhor estreia da Copa do Nordeste 2015 metendo um sonoro 5x1 no Serrano-BA. Bastou mexer no lado esquerdo do campo (só Bob faria isso) e Max já é artilheiro da competição.
O centenário começa prometendo muito para o América. Palmas para Bob e sua pré-temporada.