domingo, 11 de maio de 2014

O cansaço e a copa do mundo

Lendo a Tribuna deste domingo, eis que deparo com um texto de Paulo Vinícius Coelho, o famoso PVC da ESPN Brasil, ressaltando o papel do cansaço na história moderna da copa do mundo. Como tenho a mesma opinião, especialmente em relação ao mundial de 2002, que foi antecipado em um mês em virtude das terríveis chuvas de monções da Ásia, que alagam tudo mesmo, e craques como Zidane e Beckham chegaram arrebentados à copa, e também ante o samba de uma nota só do técnico Oliveira Canidé (América) a respeito do cansaço de seu time, achei interessante compartilhar o texto por aqui. Boa leitura!

As Copas Modernas 
Por PVC

Romário fez seu primeiro jogo no Espanhol pelo Barcelona em 5 de setembro de 1993. Marcou três gols sobre a Real Sociedad (3 a 0), pegou o avião, apresentou-se no Rio e só voltou à Catalunha em outubro.

Foi a última vez que as eliminatórias de uma Copa tiraram atletas dos clubes europeus. A partir do Mundial seguinte, em 1998, a Fifa inventou as datas reservadas para as seleções. Os clubes passaram a contar mais vezes com seus craques. E até a abusar deles. Nunca mais o melhor do mundo brilhou num Mundial.

A lista começa com Luis Figo, em 2001, passa por Ronaldinho, em 2005, e Lionel Messi, em 2009. Zidane não era o melhor do mundo em 1998 - o eleito de 1997 foi Ronaldo, vice-campeão no ano seguinte.

É uma hipótese que a praga do melhor do mundo seja física. Até 1990, os craques espalhavam-se por campeonatos distintos.

Em 1990, Lothar Matthäus foi o grande condutor da Alemanha. Na temporada pré-Copa, fez 29 jogos. Lionel Messi entrou em campo 53 vezes em 2009/10, prévia da Copa da África do Sul, que disputou na condição de maior craque do planeta.

Nos últimos 20 anos, o futebol se tornou dos megaclubes europeus, que sugam seus craques até a última gota e os entregam às seleções dias antes do Mundial. Não foi por acaso a eleição de Diego Forlán como craque na África. Nem Messi, nem Cristiano Ronaldo, nem Xavi, nem Iniesta... Estavam abaixo da condição física ideal.

Poucas vezes comentado, é um dos ingredientes das Copas da era moderna: o cansaço. Agravado pelas viagens produzidas pelo interesse em fazer Mundiais itinerantes, com um jogo em cada sede, diferente do que havia até 1990, quando cada seleção tinha sua base definida.

E pelos horários ruins, especialmente longe da Europa. Nos EUA, em 1994, a final às 12h45 registrou o primeiro 0 a 0 da história. O Brasil campeão não é festejado como uma seleção de primeiro nível. Nem em 2002, embora na Ásia o fuso e os horários tenham atrapalhado menos. Ronaldo e Rivaldo, lesionados, quase não atuaram na temporada europeia e chegaram à Ásia descansados.

Jogaram muito! O Brasil de Felipão tornou-se assim a única seleção da história a ser campeã ganhando todas as setes partidas.

O que quer a torcida do América?

Há muito me faço esse pergunta. Não me refiro à torcida inteira, mas a uma parte cri cri que não perde um segundo de oportunidade de criticar.

Também não me refiro às críticas como um todo. Seria uma hipocrisia de minha parte, até porque críticas fazem parte do dia a dia de todo mundo. Eu me refiro a aquelas almas mesquinhas que ficam à espreita do menor tropeço para tentar pregar a política de terra arrasada.

Vou ficar só neste ano para não me estender muito mais do que o necessário. Parece que há gente que paga ingresso para destruir a carreira dos outros. Foi assim com Rai. Foi assim com Dida. Foi assim com Cléber. Foi assim com Max. Foi assim com Val. É assim com Fernando Henrique. E está sendo assim com Edson Rocha e agora Fabinho.

O alvo só muda de tempos em tempos. Mas o pobre coitado nem tem direito de aquecer: já está aquecendo errado. A marcação cerrada inclui vaias e xingamentos. De preferência, incessantes, persistentes, irritantes. Esses torcedores agem como verdadeiras aves de mau agouro, prontas a anunciar aos quatro ventos que a infelicidade geral está encarnada naquele jogador. Estão sempre a postos para dizer que já sabiam que a desgraça chegaria.

Nem se lembram que há dias e dias. E todos têm seus dias ruins. Se a fase está ruim, paciência: o jogador deve ceder lugar ao reserva até sua recuperação. Mas isso não quer dizer em absoluto que o jogador mereça uma dispensa sumária ou que esteja ele fadado ao rol dos pernas de pau. No entanto, assim não veem os agourentos.

Passemos ao treinador. Sim, Oliveira Canindé sente a pressão de treinar seu primeiro clube de expressão. Sim, ele têm inventado mais que o necessário ultimamente, o que só corrobora o que acabei de expressar. Mas é preciso reconhecer também o fato de que ele ainda não tem o domínio técnico de todo o elenco. 

Além disso, também é preciso reconhecer que não há equipes imbatíveis no futebol mundial. Todos tropeçam em algum momento. Ainda mais em momentos de pressão constante, como nessa maratona de jogos decisivos enfrentada pelo América nas últimas semanas.

E ainda há um detalhe: o adversário. Sim, este também joga, quer vencer, sabe marcar...Um pequeno detalhe que quase sempre passa despercebido entre os torcedores.

Pela primeira vez, gostei de uma entrevista de Oliveira Canindé. Chamou para a si a responsabilidade pelos jogos. Pediu que o vaiassem ao invés de alvejarem Fabinho. Assumiu a postura de um verdadeiro comandante. Se ainda havia algum jogador que ele não conquistara, não há mais. E o comandante ainda trouxe à baila esse comportamento irritante desses torcedores. Quem sabe isso não ajuda a mudar o humor dos eternos frustrados? 

Vejam que não me refiro a se chatear com um resultado adverso ou com a atuação de um jogador e/ou o treinador. Falo de torcer contra e vaiar durante o jogo.

Pelo bem do saudável hábito de torcer no estádio, poderíamos lançar uma campanha estilo "abaixo a frustração: abafe a vaia gritando 'Mecão'". Topam? 




A rodada ainda não acabou

A 4.a rodada da Série B ainda não acabou. É que Sampaio Corrêa x Avaí, marcado para sábado às 16h20, nem começou devido a um verdadeiro dilúvio em São Luís-MA. A CBF remarcará a partida.

O restante da rodada foi assim:
Boa Esporte 2x1 Portuguesa (Pedrinho e Nilson;  Alan Dias)
Vila Nova 0x1 Icasa (Dodó)
Ponte Preta 2x1 Abc (Alexandro e Edno; Samuel)
Vasco 2x0 Oeste (Rafael Silva e Thalles)
Santa Cruz 0x0 Luverdense
Joinville 1x0 Náutico (Jael)
América 3x3 Atlético-GO (Rodrigo Pimpão, Max e Adalberto; Júnior Viçosa-2 e Josimar)
Bragantino 0x2 América-MG (Pablo e Júnior Negão)
Ceará 2x1 Paraná (Magno Alves e Yan-contra; Giancarlo)

Agora, o Abc é o 4.° colocado com 7 pontos e o América é o 12.° com 4 pontos.


Faltam 32 dias para a Copa 2014

A Fifa distribuirá 48 mil ingressos (24 mil pares) entre estudantes de 901 escolas públicas da cidades-sede da Copa 2014. Em Natal, serão 57 escolas sorteadas. 

A partir de 19/05, em até 10 dias úteis, os contemplados serão informados oficialmente.


sábado, 10 de maio de 2014

Bragantino x América-MG às 21h

Estádio: Nabi Abi Chedid (16.000)

Bragantino (3-5-2): Rafael Defendi, Gustavo Carbonieri, Guilherme, Yago; Robertinho, Francesco, Gustavo, Danilo Bueno, Pará; Léo Jaime, Tássio. Técnico: Marcelo Veiga.

América-MG (4-4-2): Matheus, Elsinho, André, Vitor Hugo, Gilson; Andrei Girotto, Leandro Guerreiro, Pablo, Tchô; Ricardinho, Obina. Técnico: Moacir Júnior. 

Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ)
Assistentes: Jackson Massarra dos Santos (RJ) e Gilberto Stina Pereira (RJ)

Destaques paulistas
Marcelo Veiga - treinador assumidamente retranqueiro, mas que sabe explorar os recursos de sua equipe.
Léo Jaime - o ligeiro atacante sabe finalizar e marcou um gol na rodada passada.

Destaques mineiros
Obina - atacante que finaliza bem e marcou o gol de empate contra o Vasco na primeira rodada.
Ricardinho - tem boa movimentação.

Ceará x Paraná às 21h

Estádio: Arena Castelão (63.000)

Ceará (4-4-2): Luís Carlos, Samuel, Sandro, Diego Ivo, Vicente; João Marcos, Ricardinho, Nikão, Eduardo; Magno Alves, Bill. Técnico: Sérgio Soares.

Paraná (4-4-2): Marcos, Carlinhos Miranda, Brinner, Alisson, Rodrigo Mann; Cambará, Edson Sitta, Lúcio Flávio, Marcos Serrato; Keno, Giancarlo.

Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA)
Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira (BA) e José Carlos Oliveira dos Santos (BA)

Destaques cearenses
Bill - atacante que não perdoa.
Magno Alves - o veterano atacante costuma aparecer onde ninguém espera.

Destaques paranaenses
Giancarlo - atacante que não perdoa.
Lúcio Flávio - o veterano meio campista ainda assusta, principalmente em bolas paradas.

Faltam 33 dias para a Copa 2014

O Olodum lançou a música abaixo para a Copa 2014. A intenção é torcer pelo Brasil com ela.
Samba, Futebol e Alegria
Autores- Sandoval/Jucka maneiro/Roberto Cruz/Mateus Vidal
Vamos rufar os tambores do Olodum
Passando energia pra nossa seleção
Agita torcida pé quente do pelô,Olodum
É copa do mundo ,Brasil campeão
O samba,o futebol ,a alegria
Raízes do meu Brasil ,poesia
Encanta,os Olodunicos balançam
Pode vibrar que já é carnaval
Festa na capital da folia
Salvador, pelourinho ,energia
O mundo se encontra aqui
Todos juntos num só ritmo
Alegria numa só torcida
Pode vibrar que a rede balançou
É gol,é gol
Bola na rede valeu é gol
Pode vibrar que o Olodum chegoooou
Um mar de braços balança
Samba na ginga,na dança
Futebol,alegria ,Olodum SELEÇÃO
É gol é gol
Bola na rede valeu é gol
Pode vibrar que o Olodum chegoooou
Um mar de braços balança
Samba na ginga na dança
Futebol,alegria ,Olodum é PAIXÃO

América x Atlético-GO às 16h20

Estádio: Arena das Dunas (32.000)

América (4-4-2): Fernando Henrique, Wálber, Cléber, Edson Rocha, Wanderson; Thiago Dutra, Jean Cléber, Fabinho, Daniel Costa; Rodrigo Pimpão, Isac. Técnico: Oliveira Canindé.

Atlético-GO (4-4-2): Márcio, Pedro Bambu, Artur, Paulo Henrique, Thiago Feltri; Renan Foguinho, Léo, Jorginho, Fábio Lima; Juninho, Júnior Viçosa. Técnico: Marcelo Martelotte. 

Árbitro: Avelar Rodrigo da Silva (CE)
Assistentes: Arnaldo Rodrigues de Souza (CE) e Marcos da Silva Brígido (CE)

Destaques do Mecão
Daniel Costa - bola parada é o seu forte.
Isac - tem bom chute de fora da área.

Destaques goianienses
Márcio - o goleiro é ídolo da torcida e ainda é bom cobrador de faltas.
Júnior Viçosa - bom cabeceador..

Vasco x Oeste às 16h20

Estádio: São Januário (portões fechados)

Vasco (4-3-3): Martín Silva, André Rocha, Luan, Doglas Silva, Marlon; Danilo, Fellipe Bastos, Douglas; Yago, Marquinhos, Thalles. Técnico: Adilson Batista.

Oeste (3-5-2): Paes, César Gaúcho, Ligger, Cris; Eric, Leandro Melo, André Luiz, Fernandinho, Dênis; Lelê, Borebi. Técnico: José Macena.

Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Marcelo Bertanha Barisson (RS) e José Eduardo Calza (RS)

Destaques cariocas
Douglas - meia cadenciador, tem ótimos passes e é o capitão da equipe.
Fellipe Bastos - o volante é dono de um potente chute de fora da área.

Destaques paulistas
Borebi - esperança de gols do treinador.
Lelê - atacante habilidoso e veloz.

Santa Cruz x Luverdense às 16h20

Estádio: Arruda (60.044)

Santa Cruz (4-4-2): Tiago Cardoso, Oziel, Renan Fonseca, Everton Sena, Renatinho; Sandro Manoel, Memo, Luciano Sorriso, Carlos Alberto; Flávio Caça Rato, Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Guedes.

Luverdense (4-4-2): Gabriel Leite, Raul Prata, Renato, Braga, Edinho; Gilson, Washington, Júlio Terceiro, Rubinho; Misael, Lê. Técnico: Júnior Rocha.

Árbitro: Renan Roberto de Souza (PB)

Assistentes: Oberto da Silva Santos (PB) e José Maria de Lucena Neto (PB)


Destaques pernambucanos
Renan Fonseca - zagueiro técnico e seguro.
Luciano Sorriso - todas as bolas passam pelos pés do volante.


Destaques mato-grossenses
Misael - não é ídolo da torcida à toa.
Rubinho - meia cadenciador.