terça-feira, 13 de agosto de 2019

Manchetes do dia (13/8)

A manchete do bem: Maquiagem perde espaço para produtos de cuidado com a pele.

As outras: Imposto sobre transações financeiras reduz crescimento, apontam estudos, FBI busca egípcio no Brasil por suposta ligação com a Al Qaeda e Moro orientou Deltan a não apreender celular de Cunha, sugere mensagem.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/13)

The headline for good: A cure for Ebola? Two new treatments prove highly effective in Congo.

The others: How YouTube radicalized Brazil, U.S. significantly weakens Endangered Species Act, and Simone Biles set a new standard. Can U.S.A. gymnastics do the same?

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Bompreço à venda

Nota de Lauro Jardim em sua coluna de domingo dá conta de que a rede de supermercados Bompreço está à venda de novo. 

À venda
Pressionado pelas perdas com o Walmart no Brasil, comprada há a apenas um ano, o fundo americano Advent prepara a venda da operação - em fatias. A rede no Nordeste, com 59 supermercados e 38 hipermercados, sob a bandeira Bompreço, foi oferecida a um concorrente, que estuda o negócio.

Carga tributária

Todas as vezes que o assunto "reforma tributária" começa a ser ventilado, eu volto no tempo para as aulas de Direito Tributário do professor Adilson Gurgel na UFRN. Já naquela época, o professor dizia: "Sempre que falarem em reforma tributária aqui no Brasil, tenha uma certeza: a carga tributária vai aumentar". Eis uma verdade infelizmente incontestável.

O presidente Jair Bolsonaro e sua equipe e também o Congresso se voltam agora ao tema ante a certeza de que a reforma da Previdência, tal qual a trabalhista, não produzirá qualquer efeito prático para a retomada da economia.

Hoje a OAB nacional realiza um seminário a respeito de reforma tributária, do qual pude acompanhar algumas palestras, muitas alertando para a necessidade de simplificação das regras, ainda que a carga em si seja mantida.

Aí lembrei que um dia desses esbarrei com textos de Flávio Rocha, do grupo Riachuelo, defendendo a adoção de um imposto único sobre movimentação financeira. Senti um enorme déjà vu. É que lá atrás foi o mesmíssimo Flávio Rocha, então deputado, que levantou essa bandeira da criação de um imposto único sobre movimentações financeiras, em torno de 1%, tão íntimo ante uma inflação galopante como a que vivíamos naqueles tempos - chegamos a ter quase 100% num único mês - que seria muito mais caro para o contribuinte sonegá-lo.

Na época, o governo gostou tanto da ideia que a transformou em mais um imposto, o IPMF, depois disfarçado de CPMF, com uma alíquota menor, mas sufocante em tempos de economia estabilizada. Vejam vocês que a poupança não tem rendido nem 0,5% ao mês - está em torno de 0,37% - e arrancar qualquer naco disso é praticamente confiscar dinheiro da população.

O Brasil se livrou da CPMF ainda no governo Dilma Rousseff, mas a sanha arrecadatória segue intacta. E não só ela, vez que Flávio Rocha volta à defesa do tal tributo e o governo de novo acena com a retomada da CPMF, disfarçada agora como imposto sobre pagamentos.

Há quantos anos especialistas tributários alertam para o efeito deletério de impostos em cascata, que oneram todas as fases da produção e circulação de bens, por exemplo? Aí neste momento querem criar um tributo que será descontado sem possibilidade de compensação por crédito todas as vezes que um pagamento for realizado no Brasil. Ou seja, haverá um acúmulo de tributação em toda a cadeia de produção/comercialização a cada pagamento realizado sem direito a descontar o que já foi tributado em pagamento anterior dentro da cadeia. 

Agora adivinhem quem vai pagar a conta de mais essa acumulação? 

Parece que nem Flávio Rocha, nem o Brasil querem uma reforma tributária para valer, nem que fosse apenas para simplificar, sem cortar a carga real tributária. Ficaremos na máxima do professor Adilson Gurgel mais uma vez. Infelizmente.

Luta continua

A inglória luta contra o rebaixamento segue na Série C para Globo, Treze e ABC. Dos 3, apenas 1 vai comemorar com um acesso a permanência na atual divisão. 

Na rodada 16, Globo e ABC, que haviam vencido na rodada anterior, perderam. E o Treze, que havia perdido, venceu.

Não há facilidades. Restam apenas 2 rodadas, como um guilhotina prestes a ser acionada no pescoço do futebol paraibano e no pescoço do futebol potiguar. No caso do RN, já está determinado que haverá um corte: um dos representantes será rebaixado. A luta é para que fique nisso mesmo - apenas um - e determinar qual dos dois vai aumentar seu calvário. Hoje, o ABC é o lanterna da competição e o Globo é o que está com os olhinhos para fora da zona de rebaixamento.

Nas rodadas que faltam, todo mundo joga uma dentro e uma fora de casa. Mas Globo e ABC se enfrentam na última rodada em Ceará-Mirim, o que aumenta os requintes de crueldade para o futebol potiguar.

Na próxima rodada, a penúltima, o ABC recebe o Sampaio Corrêa, que pode vir com reservas se ganhar o Náutico hoje. Já o Treze viaja para enfrentar o Confiança, e o Globo, encara o quase sem perspectivas Santa Cruz no Arruda.

Na última, além do cruel duelo Globo x ABC, o Treze tem em casa o clássico contra o Botafogo. 

Ou seja, a luta promete seguir até os últimos minutos da última rodada. Como adora dizer Galvão Bueno, haja coração!

Absolutamente fantástico



Sempre, sempre tenho um pé atrás em relação a comédias teatrais brasileiras e, volta e meia, tenho impressão de que abordo isso por aqui. É que tenho pavor de atores que riem durante a cena com a intenção óbvia de provocar o riso da plateia - um recurso cafajeste na minha opinião.

Ontem o Teatro Riachuelo recebeu uma peça com veia cômica que se apresentava como musical, o que imediatamente chamou a minha atenção.  Fui conferir e não me arrependi.

A estória se passa num asilo para artistas, todos com idade acima de 85 anos. A enfermeira, pela última vez, conforme ela revelou no fim do espetáculo, era Nany People. E os 6 atores interpretavam a eles mesmos, só que no ano de 2050.

A enfermeira só cantava coisas macabras para um asilo. Quando saía, os velhinhos botavam para quebrar no rock and roll. Que vozes! Que atuações! Um musical que consegue equilibrar bem cenas e números musicais. Como Janaina bem definiu na saída, poderíamos ficar ali assistindo por horas e horas sem querer ir embora.

Há uma comicidade no envelhecimento, mas isso não deixa de ser retratado também com uma pitada de drama, ante a luta da mente para se manter viva num corpo que definha.

Um arraso! O melhor espetáculo teatral que já contou com a minha audiência no Teatro Riachuelo. Não me surpreende que ele esteja em cartaz no Brasil há 3 anos. Tem potencial para décadas de encantamento de plateias. E só está rodando o Brasil pelos patrocínios captados em conformidade com a Lei Rouanet, de que muita gente fala sem ter o menor conhecimento, a não ser o compartilhado em grupos de WhatsApp.


Se um dia voltar a Natal, certamente terá que abrir sessões extras porque quem viu voltará e ainda levará muito mais gente consigo para comprovar o que é entretenimento de qualidade.

Manchetes do dia (12/8)

A manchete do bem: Ex-alunos de direito da USP pagam reforma de salas e bolsas para estudantes carentes.

As outras: FGTS parado pode render mais do que poupança e até Tesouro, Oposição surpreende e vence primária na Argentina e Fragilizado, Netanyahu enfrenta novas eleições e debate sobre sua sucessão.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/12)

The headline for good: J.D. Salinger, e-book holdout, joins the digital revolution.

The others: Serena Williams leaves Rogers Cup final with backs spasms; Andreescu wins, U.S. officials suspect new nuclear missile in explosion that killed 7 Russians, and Before jail suicide, Jeffrey Epstein was left alone and not closely monitored.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 11 de agosto de 2019

Dia dos pais na TV ABC

Uma recuperação

Quem costuma acompanhar o que publico aqui neste espaço sabe que tenho mil críticas ao jornal Tribuna do Norte. Num dos episódios, deixei até de publicar as manchetes diárias e finalizei minha assinatura depois de longos anos.

Ainda tenho muitas reservas, especialmente ao espaço ao leitor, que publica opiniões de gosto duvidoso tanto em relação à ortografia como ao nível dos vocábulos escolhidos, alguns bem rasteiros, além de trazer opiniões sobre reportagens que compõem a própria edição, numa antecipação inaceitável para quem recebe a edição escrita, definitivamente quem sustenta a redação.

Entretanto, não posso deixar de reconhecer que a Tribuna do Norte buscou e parece ainda buscar novos caminhos que levem a acertos. Trouxe novos colunistas, todos de peso, como Alex Medeiros, Cassiano Arruda, Rubens Lemos e Vicente Serejo. E como isso melhorou o nível da edição diária!

Dei nova chance ao jornal com uma assinatura com apenas 3 meses de duração e até agora não me arrependi. Sou uma verdadeira traça e leio até bula de remédio, mas abrir a coluna de Vicente Serejo, que eu lia há muitos anos, acho que no JH, é sempre um alento absolutamente revigorador para a mente e para a alma. Até nos dias em que não consigo nem abrir o jornal direito, eu corro para página 3 já à noite para não ter o risco de deixar passar a leitura de seus maravilhosos textos. Qualquer dia desses reproduzo um por aqui para deleite de quem ainda não conhece a qualidade.

Enfim, eu me alegro de ver um veículo tão tradicional dando sinais de recuperação. Espero que o caminho seja percorrido com entusiasmo até o fim.