quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Manchetes do dia (31/10)

A manchete do bem: Mostra de Gostoso anuncia 43 filmes.

As outras: Conferência internacional discute avanço da sífilis no país, Caso sobre 'fantasia' de escravo é investigado e Assembleia deve negociar orçamento com governadora eleita.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (10/31)

The headline for good: In North Dakota, native Americans try to turn an ID law to their advantage.

The others: A mobster of many enemies, Whitey Bulger may have been killed in a hit, As Merkel eyes exit, nervous E.U. wonders who'll take the stage and Indonesia plane crash leaves experts puzzled.

Happy Halloween, everyone!

Source: The New York Times

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Manchetes do dia (30/10)

A manchete do bem: Movimento impulsiona o forró autoral no RN.

As outras: Fátima quer ajuste de orçamentos e devolução de sobrad dos Poderes, Governo não tem data para pagar folhas de outubro 13.° e O PIB per capita só voltará ao patamar de 2013 em uma década.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (10/30)

The headline for good: 'We need to stop the hate', Rabbi tells elected leaders.

The others: How Trump-fed conspiracies about migrant caravan intersect with deadly hatred, Brazil election: how Jair Bolsonaro turned crisis into opportunity and Hillary Clinton on possible 2020 run: 'I'd like to be president.'

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Apresentação oficial

Pelo divulgado, a apresentação oficial do elenco do América à torcida e à imprensa ocorrerá em 08/12, um sábado, na Arena América.

Quem pensou mesmo no Brasil?

Entre candidaturas, é sempre possível escolher. Sempre. Se não escolhemos a ideal, por sua virtudes, escolhemos a possível, por ser menos prejudicial. É o que penso sobre eleições.

Nesta campanha, a candidata vista por mim como ideal era Marina Silva. Calejada por lutas as mais diversas, inclusive a ambiental, Marina nunca prometeu um Brasil lindo. Pelo contrário, afirmava ser comandante de um governo de transição, que uniria a nação novamente em torno da discussão do futuro que pretendemos sem deixar opinião alguma de lado.

Marina foi acusada, dentro do que posso publicar e que não é reflexo direto de feiíssimo preconceito, de ser fraca por não se posicionar, de esconder sua verdadeira opinião para não desagradar eleitores.

Fortes seriam Bolsonaro e Ciro, que falam o que pensam sem pesar muito as consequências. Bem, um passou a campanha a esconder o que pensa, fugiu de debates e mandou que vice, guru econômico e filhos não dessem mais piu até o fim da eleição. 

O outro viajou para o exterior em plena eleição para não ser pressionado a falar.

Na hora H, Marina desceu o malho em Bolsonaro e Haddah, mas declarou voto neste, mesmo ressaltando que estaria na oposição. É bom lembrar que Marina foi execrada pelo pessoal do PT em 2014 em atos lamentáveis quanto à ética de uma disputa.

Já Ciro... Bem, Ciro preferiu ficar em silêncio para não prejudicar seu projeto para 2022. 

Quem foi mesmo fraco e sem opinião? 

Diante de tudo o que a candidatura de Bolsonaro representava, o silêncio de Ciro Gomes o apequenou e destruiu a aparente força de quem era muito admirado por não temer expor seu pensamento. Entre o perigo atual e sua candidatura em 2022, ele não pensou duas vezes e preferiu não cerrar fileiras com gente da estirpe de Marina Silva, Joaquim Barbosa e quase toda a comunidade internacional ocidental.

A fraca falou. O forte calou.

Depende de nós

Como previsto desde que o primeiro turno da eleição presidencial começou a se desenhar, o Brasil sai ainda mais dividido pós-voto.

A exemplo de eleições anteriores, o presidente ungido pelas urnas não obteve o maior número de votos dentre os eleitores. 

Numa população de mais de 209 milhões,  o eleitorado já se resume a 147 milhões em números arredondados. Destes, 31 milhões, ou 21% do eleitorado, não se deram nem ao trabalho de comparecer às seções eleitorais. Outros 11 milhões, ou quase 10% do eleitorado, anularam o voto ou votaram em branco. Isso já reduz o número de brasileiros que efetivamente escolheu o destino do país: 104 milhões - menos da metade da população brasileira.

Desses que efetivamente votaram, o presidente foi escolhido por quase 58 milhões. Seu adversário obteve 47 milhões de votos. Ou seja, para onde quer que olhemos, o sistema eleitoral brasileiro não consegue mais dar legitimidade aos presidentes eleitos, posto que eles não conseguem mais apoio de parte expressiva da população, relegados que estão a 25% do apoio dos que têm este país tropical como lar. E olha que no Brasil o voto é obrigatório e o 2.° turno foi criado justamente para que um dos candidatos enfim consiga legitimidade.

A nação brasileira precisa ser chamada à sua responsabilidade. Se não temos o país que queremos, os governantes que queremos e os políticos que queremos, a culpa é majoritariamente nossa. Quantos de nós de fato acompanham o que se passa em Brasília ou mesmo na cidade em que moram? Quantos acompanham o importante trabalho legislativo para saber o que está em discussão e até para pressionar o representante escolhido em votações importantes? 

Quantos de nós somos capazes de apontar o posicionamento de políticos e sua vida pregressa a uma candidatura para um cargo no executivo? 

Quantos de nós "perdemos tempo" lendo jornais, revistas e prestando atenção em reportagens em rádios e TVs que digam respeito à atividade política, ou mesmo sobre a economia do Brasil, dos estados e das cidades?

Quantos leem obras que se propõem a explicar o passado e o presente do Brasil e do mundo e a projetar um futuro a partir das decisões hoje tomadas?  

Quantos leem uma obra literária - qualquer uma - para expandir seu conhecimento de mundo?

Quantos de nós acreditam piamente nas correntes, outrora de e-mail, agora de WhatsApp?

Num ambiente assim, votar seguirá por muito tempo um fardo para parte expressiva da população e seguiremos com presidentes marcados pela falta de legitimidade adequada e governos como equilibristas numa eterna corda bamba.

Tendo agora o Brasil escolhido um projeto claramente autoritário e sem que se tenha discutido amiúde as propostas que ele traz, é hora do povo brasileiro começar a se interessar pelo que ocorre em Brasília e que se reflete em todo lugar. É hora de gostar de ler, de acompanhar noticiários, de se inteirar do que o Congresso anda votando e tentar finalmente conhecer o que pretende o próximo presidente.

Mais: é hora de conhecer e se apaixonar por nossa Constituição.

É assim que fortalecemos uma combalida democracia e impedimos que maus políticos nos iludam a cada eleição para nos desiludir ainda no primeiro ano pós-voto, transformando a governabilidade em inferno e nossas vidas em verdadeiro martírio.

Depende de nós evoluirmos como nação. Quantos de nós estamos dispostos a assumir essa responsabilidade?

Manchetes do dia (29/10)

A manchete do bem: Dinheiro está voltando ao Brasil, afirma executivo da Bolsa de NY.

As outras: Ascensão da direita nacionalista ocorre em todo o mundo, Em guerra econômica, milhões são jogados à fome no Yêmen e Mercosul é 'ideológico' e não é prioridade, afirma Paulo Guedes.

Bom dia a todos!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (10/29)

The headline for good: 'Long overdue': Woman maligned after she was raped receives apology from police commissioner.

The others: Jair Bolsonaro, far-right populist, elected president of Brazil, Two Powerball winners share $688 million; one ticket came from a bodega in Harlem and Quiet day at a Pittsburgh synagogue became a battle to survive.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 28 de outubro de 2018

Acaso atuando


Um esbarrão e o destino de duas pessoas foi totalmente modificado. Duas, não, muitas. Esse é o mote do filme biográfico Legalize Já - A Amizade Nunca Morre que conta como os artistas Skunk e Marcelo D2 se conheceram e dali partiram para o Planet Hemp.

Em filme biográfico não há como dar spoilers. É a própria vida que impõe a descoberta antecipada do que vai acontecer. Skunk morreu e o Planet Hemp decolou sem ele. Mas os detalhes das lutas diárias e dramas que envolveram os dois desconhecidos que viram amigos de fé, com algumas pitadas de comédia, traz para o patamar da humanidade a banda e os artistas de sucesso, já que esse mesmo sucesso promove uma certa glamourização da realidade.

Engraçado que eu esbarrei neste filme também por acaso. Estava com entradas com vencimento para aquele dia no Moviecom e não poderia assistir à sessão de outro filme desejado em virtude do horário. Sim, o Moviecom tem a péssima política de só passar filmes dublados, deixando os poucos legendados para as sessões que ameaçam invadir a madrugada. Daí eu deixar para ver apenas filmes nacionais por lá. Calhou desse estar em cartaz no dia e no horário desejados. Gostei muito do resultado e até minha percepção sobre Marcelo D2 saiu dali muito modificada. O acaso atuo até neste aspecto.

Apesar de algumas pequenas confusões com aspectos da história nacional - fazer um filme que se passa há mais de 20 anos exige um certo rigor na pesquisa que nem sempre aparece para todo mundo -,  vale a pena conferir os 90 minutos dessa biografia na telona. Ainda que o Moviecom insista que sua sala 2, com braços descascados em algumas poltronas, é uma sala "semi-vip".